26 dezembro 2010






FEAR / GHOSTS



Tenho medo
Sempre a minha volta o degredo
Eles rondam sem descanso
A ver se em algum momento me canso
Tento ser forte e enfrentar
Mas não é facil nao rebentar
As vozes ecoam como sinos a bater
As vezes sinto que vou perder
Chamam por mim a toda a hora
Ainda oi estao a fazer agora
Sao fortes e qerem ganhar
Querem tudo o que tenho para dar
Tenho medo de ceder
E de tudo novamente perder
É dificil viver esta realidade
Onde é complicado ver a verdade
Eles rondam e invadem o meu ser
Ás vezes ate sem eu ver
Sao escorrigadios e ilusivos
De toda a forma invasivos
Sao uma parte demente
Que quer me deixar dormente
Querem me levar
Para onde nao posso precisar
Andam sempre perto de mim
Nao me deixam em paz enfim
Quero que saiam de perto
Quero tentar fazer o certo
Rondam e rondam a minha alma
Nunca me deixam calma
Tento escapar por um tempo
Mas logo volta o tormento
Sao colados a mim sem soluçao
Nao sei bem como sao
Acompanham-me sempre a espreita
Para que um dia eu caia e fique completamente desfeita!!!!!!!!!!!!!

03 dezembro 2010



Pieces of a Soul!!!







Sinto-me tão pequena
esta culpa não amena
como é possivel me sentir assim
nem sei o que pensar enfim
Como posso pensar ser um ser humano menor
daqueles que nao há pior
não me acho pessoa suficiente
será que estou mesmo demente?
Sou menos mulher menos pessoa
menos tudo a minha confiança voa
a minha auto-estima esvai-se entre os dedos
foge e ficam os meus medos
nunca pensei me sentir assim sem nada
como a minha vida ficou assim passada...
olho em volta so vejo rostos embaraçados
risos á volta nada engraçados
Fico sem chão só de pensar
que isto pode vir para ficar
estou num buraco mesmo escuro
levou de mim tudo o que era mais puro
não sei como me levantar
muito menos onde me agarrar
custa tanto estar assim sem alma
não consigo um segundo de calma
estou com todos mas não vejo ninguém
nem sei se sou alguém
Fico parada noutro tempo noutro universo
quero me concentrar mas logo disperso
quero explodir o que tenho ca dentro
rasgar, queimar o que me esta a tirar o centro
como cheguei tão fundo?
como deixei abalarem assim o meu mundo?
tanto quis e fingi ser forte
que deixei que me infligissem qualquer corte
estou sem reflexo nos olhos, sem vida
sem a minha alma querida
este buraco que me puxa sem pudores
não quer saber dos meus temores
só quer engolir sem pensar
e eu sei bem que é mais fácil me dar
a minha alma esta esfrangalhada
de todas as formas retalhada
Cheia de cortes e feridas
que um dia já me foram queridas
estou em grande sofrimento
nunca pensei deixar aqui este pensamento
não acredito em mim
só quero que os dias passem enfim
só deus sabe o que me custa
admitir que não sou justa
Sou uma mente perturbada
com uma alma conturbada
queria ter sido melhor
não assim do pior
queria ter orgulho no que sou
mas sei que a isso nunca chegou
Queria poder sorrir com sinceridade
para alcançar alguma veracidade
só queria um pouco de tranquilidade
atingir alguma sobriedade
queria ser uma grande inspiraçao
alguém que pudesse dar alguma razao
Não sou isso nem la perto
vivo só e apenas sobrevivendo no meu próprio deserto......