15 fevereiro 2007

Amo-te quanto em largo, em alto e profundo Minha alma alcança quando, transportada, Sente, alongando os olhos deste mundo, Os fins do Ser, a Graça entressonhada. Amo-te em cada dia, hora e segundo À luz do sol, na noite sossegada, E é tão pura a paixão de que me inundo Quanto o pudor dos que não pedem nada. Amo-te com o doer das velhas penas; Com sorrisos, com lágrimas de prece, E a fé da minha infância, ingênua e forte. Amo-te até nas coisas mais pequenas. Por toda a vida. E, assim Deus o quiser, Ainda mais te amarei depois da morte.
(Poema original escrito por Elizabeth Barret Browning tradução: Manuel Bandeira )
(Uma das coisas mais bonitas que já ouvi e li.... lindo mesmo)

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